Como estudante de pedagogia costumo falar sobre as mudanças na educação.
Quando fazia ensino fundamental as professoras escreviam os trabalhos em uma folha chamada extenso e depois utilizavam o mimeografo para copiar a quantidade certa para os alunos. Hoje, é utilizado o computador para digitar e depois a impressora faz quantas copias você pedir. Ainda no ensino fundamental os professores usavam um retroprojetor para passar algumas imagens que fossem necessárias, hoje é utilizado em escolas públicas a TV pendrive e em escolas particulares os projetores modernos.
O quadro negro e giz se tornou ultima opção, assim como os alunos que não usam bibliotecas e sim internet para pesquisa.
O preocupante não é saber que a tecnologia existe, essa é a nova realidade, e sim saber que estamos perdendo valores que demoraram para ser construídos. O professor que utiliza de forma razoável é criticado e aquele que usa constantemente perde a atenção dos alunos. Sem generalizar, mas muitos alunos não tem interesse e muitos professores não sabem a forma correta de uso.
Além dessa questão temos que verificar que infelizmente muitas escolas não tem situação financeira para manter essas tecnologias. E dependendo do ritmo que essas tecnologias estão invadindo os corpos humanos teremos problemas maiores no futuro.
E para pensar em gastos, os alunos estão cada vez ais afastados de seus pais e parentes que trabalham o dobro para conseguir se atualizar no mundo globalizado. Então, os alunos vão para sala de aula frustrados descontando no professor ou em colegas.
Devemos pensar em tecnologia como algo importante, uma transformação no meio de comunicação, a agilidade e economia. Porém, também devemos pensar em como está sendo prejudicial às relações humanas e como podemos mudar essa situação.
Existem os pontos positivos e negativos dessa transformação tecnológica.